Avaliação de Desempenho na CEF



Meu terceiro livro
https://agbook.com.br/book/194904--Agorafobia

Meu segundo livro:
https://agbook.com.br/book/185539--Diario_de_uma_Bipolar_II


Meu primeiro livro:
https://agbook.com.br/book/41677--Diario_de_uma_Bipolar

Meu outro Blog:

http://exemplosdeassediomoral.blogspot.com.br/

Meu face:
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As empresas vêm impondo regras e valores com vistas à consolidação de uma lógica organizacional marcada pela extrema competitividade, metas de produção desumanas, habilidades e competências checadas a cada Avaliação de Desempenho.Tudo isso, desenvolvido em um ambiente de insegurança, sofrimento/adoecimento, tanto físico quanto psíquico e se um dos membros não concorda com este paradigma ele é colocado de lado e muitas vezes forçado a sair, sendo alvo de críticas(dificuldade na percepção, entendimento, aprendizagem e de reter o serviço ), colocado em xeque o tempo todo (em dois dias conseguia cumprir todas as atividades,que após uma semana de treinamento a reclamante não conseguia cumprir as atividades,as atividades que eram ensinadas à autora, em média são aprendidas em 03 a 04 dias ) e isolado(não houve nenhuma dificuldade de relacionamento porque era muito paciente ). Estes fatos estressores geraram a primeira crise,veio a depressão,a visão turva,o auto mutilamento,os tremores e a Organização é omissa ou utiliza atos discriminatórios como determinar exames psicológicos para aferir as aptidões profissionais e não para acompanhar a saúde do colaborador,o que gera sentimentos de inutilidade na organização e, muitíssimo pior, quando encaminha o funcionário a um psiquiatra e ainda não cumpre esta determinação extraordinária,isso atinge direto a auto-estima. Com a demissão o trabalhador vivencia sentimentos de exclusão social e de abandono, além de aumentar as taxas de desemprego e atingir as necessidades e até a estrutura das famílias.

A falta de assistência,o diagnóstico impreciso e o descaso sobre a importância da detecção e do tratamento precoce, demonstra que o TAB é uma patologia social, de manifestação sistêmica, desencadeada e mantida por relações profissionais doentias travestidas de modernas.

PS: "Indicaram-me a um psiquiatra, MESMO JA TENDO SIDO AVALIADA POR UM E CONSIDERADA APTA UNS DOIS MESES ANTES, não cumpriram ESTA DETERMINAÇÃO, EXTRAORDINÁRIA E SIGILOSA PARA MIM,MAS QUE PODERIA TER SIDO ESCLARECEDORA.PASSEI POR UMA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO CUJO OBJETIVO FOI ENSINAR A SER IMPIEDOSA,OU SEJA ENSINAR AS TÉCNICAS DO ASSÉDIO.Demitiram-me DOENTE e somente fiquei sabendo que tinha TAB após uma triste jornada.

Portanto,as relações profissionais injustas são fatores estressores e desencadeantes dos transtornos mentais e ocorrem quando faltam os sentimentos mais altruístas da inteligência,como a solidariedade e a cooperação social.”



mariangelafernandesvaz@hotmail.com

Avaliação individual do desempenho gera doenças mentais,solidão e desespero:
“ Nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. O fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho. Christophe Dejours, especialista na matéria, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio. Psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, Christophe Dejours dirige ali o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Ação – uma das raras equipas no mundo que estuda a relação entre trabalho e doença mental. Não há “trabalho vivo” sem sofrimento, sem afecto, sem envolvimento pessoal, explicou. É o sofrimento que mobiliza a inteligência e guia a intuição no trabalho, que permite chegar à solução que se procura.

Claro que no outro extremo da escala, nas condições de injustiça ou de assédio que hoje em dia se vivem por vezes nas empresas, há um tipo de sofrimento no trabalho que conduz ao isolamento, ao desespero, à depressão.
Depois da conferência, o médico e cientista falou com o P2 sobre as causas laborais desses gestos extremos, trágicos e irreversíveis. Mais geralmente, explicou-nos como a destruição pelos gestores dos elos sociais no trabalho nos fragiliza a todos perante a doença mental.

O suicídio ligado ao trabalho é um fenômeno novo?
O que é muito novo é a emergência de suicídios e de tentativas de suicídio no próprio local de trabalho. Apareceu em França há apenas 12, 13 anos. E não só em França – as primeiras investigações foram feitas na Bélgica, nas linhas de montagem de automóveis alemães. É um fenômeno que atinge todos os países ocidentais. O fato de as pessoas irem suicidar-se no local de trabalho tem obviamente um significado. É uma mensagem extremamente brutal, a pior do que se possa imaginar – mas não é uma chantagem, porque essas pessoas não ganham nada com o seu suicídio. É dirigida à comunidade de trabalho, aos colegas, ao chefe, aos subalternos, à empresa. Toda a questão reside em descodificar essa mensagem.

Afeta certas categorias de trabalhadores mais do que outras?
Na minha experiência, há suicídios em todas as categorias – nas linhas de montagem, entre os quadros superiores das telecomunicações, entre os bancários, nos trabalhadores dos serviços, nas atividades industriais, na agricultura.

O que é que mudou nas empresas?
A organização do trabalho. Para nós, clínicos, o que mudou foram principalmente três coisas: a introdução de novos métodos de avaliação do trabalho, em particular a avaliação individual do desempenho;
a introdução de técnicas ligadas à chamada “qualidade total”; e o outsourcing, que tornou o trabalho mais precário.

A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho, porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais –e também os indivíduos. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, altera profundamente as relações no trabalho: “O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho.”

Muito rapidamente, as pessoas aprendem a sonegar informação, a fazer circular boatos e, aos poucos, todos os elos que existiam até aí – a atenção aos outros, a consideração, a ajuda mútua – acabam por ser destruídos. As pessoas já não se falam, já não olham umas para as outras. E quando uma delas é vítima de uma injustiça, quando é escolhida como alvo de um assédio, ninguém se mexe…



Qual é o perfil das pessoas que são alvo de assédio?
São justamente pessoas que acreditam no seu trabalho, que estão envolvidas e que, quando começam a ser censuradas de forma injusta, são muito vulneráveis. Por outro lado, são frequentemente pessoas muito honestas e algo ingênuas. Portanto, quando lhes pedem coisas que vão contra as regras da profissão, contra a lei e os regulamentos, contra o código do trabalho, recusam-se a fazê-las. Os colegas não dizem nada, já perceberam há muito tempo como as coisas funcionam na empresa, já há muito que desviaram o olhar. Toda a gente é cúmplice. Mas o tipo empenhado, honesto e algo ingênuo continua a falar. Não devia ter insistido. E como falou à frente de todos, torna-se um alvo. O chefe vai mostrar a todos quão impensável é dizer abertamente coisas que não devem aparecer nos relatórios de atividade.

Um único caso de assédio tem um efeito extremamente potente sobre toda a comunidade de uma empresa. Uma mulher está a ser assediada e vai ser destruída, uma situação de uma total injustiça; ninguém se mexe, mas todos ficam ainda com mais medo do que antes. O medo instala-se. Com um único assédio, consegue-se dominar o coletivo de trabalho todo. Por isso, é importante, ao contrário do que se diz, que o assédio seja bem visível para todos. Há técnicas que são ensinadas, que fazem parte da formação em matéria de assédio, com psicólogos a fazer essa formação.

Penso que há bastantes empresas que recorrem a este tipo de formação – muitas empresas cujos quadros, responsáveis de recursos humanos, etc., são ensinados a comportar-se dessa maneira.

Voltando ao perfil do assediado, é perigoso acreditar realmente no seu trabalho?
É. O que vemos é que, hoje em dia, envolver-se demasiado no seu trabalho representa um verdadeiro perigo. Mas, ao mesmo tempo, não pode haver inteligência no trabalho sem envolvimento pessoal – sem um envolvimento total.

Como distinguir um suicídio ligado ao trabalho de um suicídio devido a outras causas?
Quando o suicídio acontece fora do local de trabalho e a pessoa deixa cartas, um diário, onde explica por que se suicida, também não há dúvidas – são documentos aterradores. Mas quando as pessoas se suicidam fora do local do trabalho e não deixam uma nota, é muito complicado fazer a distinção. Porém, às vezes é possível. Um caso recente – e uma das minhas vitórias pessoais – foi julgado antes do Natal, em Paris. Foi um processo bastante longo contra a Renault por causa do suicídio de vários engenheiros e cientistas altamente qualificados que trabalhavam na concepção dos veículos, num centro de pesquisas da empresa em Guyancourt, perto de Paris.Havia e-mails onde o engenheiro dizia que já não aguentava mais – e que a empresa fez desaparecer limpando o disco rígido do seu computador. Mas ele tinha cópias dos documentos no seu computador de casa. A argumentação foi imparável.

Mesmo assim, as empresas continuam a dizer que os suicídios dos seus funcionários têm a ver com a vida privada e não com o trabalho.
Toda a gente tem problemas pessoais. Portanto, quando alguém diz que uma pessoa se suicidou por razões pessoais, não está totalmente errado. Se procurarmos bem, vamos acabar por encontrar, na maioria dos casos, sinais precursores, sinais de fragilidade. Há quem já tenha estado doente, há quem tenha tido episódios depressivos no passado. É preciso fazer uma investigação muito aprofundada.

Mas se a empresa pretender provar que a crise depressiva de uma pessoa se deve a problemas pessoais, vai ter de explicar por que é que, durante 10, 15, 20 anos, essa pessoa, apesar das suas fragilidades, funcionou bem no trabalho e não adoeceu.

Mas como é que o trabalho pode conduzir ao suicídio? Só acontece a pessoas com determinada vulnerabilidade?
Só muito recentemente é que percebi que uma pessoa podia ser levada ao suicídio sem que tivesse até ali apresentado qualquer sinal de vulnerabilidade psicopatológica. Fiquei extremamente surpreendido com um caso em especial, do qual não posso falar muito aqui, porque ainda não foi julgado, de uma mulher que se suicidou na sequência de um assédio no trabalho.

A Polícia Judiciária [francesa] tinha interrogado os seus colegas de trabalho e, como a ordem vinha de um juiz, as pessoas falaram. Foram 40 depoimentos que descreviam a maneira como essa mulher tinha sido tratada pelo patrão (apenas uma contradiz as restantes 39). E o que emerge é que, devido ao assédio, ela caiu num estado psicopatológico muito parecido com um acesso de melancolia.

Ora, o que mais me espantou, quando procurei sinais precursores, é que não encontrei absolutamente nada. E, pela primeira vez, comecei a pensar que, em certas situações, quando uma pessoa que não é melancólica é escolhida como alvo de assédio, é possível fabricar, desencadear, uma verdadeira depressão em tudo igual à melancolia. Quando essa pessoa se vai abaixo, tem uma depressão, autodesvaloriza-se, torna-se pessimista, pensa que não vale nada, que merece realmente morrer.

Era uma mulher hiperbrilhante, muitíssimo apreciada, muito envolvida, imaginativa, produtiva. Tinha duas crianças ótimas e um marido excepcional. Falei com os seus amigos, o marido, a mãe. Não encontrei nenhum sinal precursor, nem sequer na sua infância.

Aconteceu sem pré-aviso?
Houve um período crítico que terá durado um mês. As pessoas à sua volta deram por isso. Viram que ela estava muito mal, o médico do trabalho foi avisado e obrigou-a a parar de trabalhar e pediu a alguém que a levasse para casa. Mas ela não queria parar, insistia que queria fazer o que tinha a fazer. A família também percebeu que algo estava a acontecer, ela consultou um psiquiatra, mas é impossível travar este tipo de descompensação. Foi para casa da mãe, mas quando pensaram que estava a melhorar um pouco, relaxaram a vigilância e ela atirou-se pela janela.

Nos testemunhos recolhidos pela polícia, vê-se claramente que ninguém se atreveu a ajudá-la; todos dizem que tinham medo. Tinham medo do patrão, que era um tirano. Também assediava sexualmente as mulheres e esta mulher era muito bonita. Não consegui saber se tinha havido assédio sexual, mas várias pessoas evocam no seu depoimento que ela terá caído em desgraça porque se tinha recusado a fazer o que ele queria.

Quantas pessoas se suicidam por ano, em França e noutros países?
Não há estatísticas do suicídio no trabalho. Em França, foi constituída uma comissão ministerial onde pela primeira vez foi dito claramente que é urgente aplicar ferramentas que permitam analisar a relação entre suicídio e trabalho. Mas, por enquanto, isso não existe. Nem na Bélgica, nem no Canadá, nem nos Estados Unidos, não existe em sítio nenhum.


Portanto, as ferramentas de gestão são na realidade ferramentas de repressão, de dominação pelo medo.
Sim, o termo exato é dominação; são técnicas de dominação.

Então, é preciso acabar com essas práticas?
Eu não diria que é preciso acabar com tudo. Acho que não devemos renunciar à avaliação, incluindo a individual. Mas é preciso renunciar a certas técnicas. Em particular, tudo o que é quantitativo e objetivo é falso e é preciso acabar com isso. Mas há avaliações que não são quantitativas e objetivas – a avaliação dos pares, da coletividade, a avaliação da beleza, da elegância de um trabalho, do fato de ser conforme às regras profissionais. Trata-se de avaliações assentes na qualidade e no desempenho do ofício. Mesmo a entrevista de avaliação pode ser interessante e as pessoas não são contra.

Mas sobretudo, a avaliação não deve ser apenas individual. É extremamente importante começar a concentrar os esforços na avaliação do trabalho coletivo e nomeadamente da cooperação, do contributo de cada um. Mas como não sabemos analisar a cooperação, analisa-se somente o desempenho individual.

Temos de aprender a pensar o trabalho coletivo, de desenvolver métodos para o analisar, avaliar – para o cultivar. A riqueza do trabalho está aí, no trabalho coletivo como cooperação, como maneira de viver juntos. Se conseguirmos salvar isso no trabalho, ficamos com o melhor, aprendemos a respeitar os outros, a evitar a violência, aprendemos a falar, a defender o nosso ponto de vista e a ouvir o dos outros.”

Fonte:
Publico.pt






CAPA DO JORNAL “A TRIBUNA/ES”:Pânico faz empresária ficar três anos sem sair de casa.Pressão no trabalho desencadeou doença:

11 de abril de 2009



“Uma empresária de 39 anos que mora na Serra,está trancada dentro de casa há três anos e confessa não ter vontade de sair às ruas.Chorando,ela contou que tinha três escolas,mas passou em um concurso público para trabalhar em um banco.

Como sonhava com a estabilidade e aposentadoria, assumiu o cargo de técnica bancária.As instituições de ensino passaram a ser administradas pelo seu irmão.

Quando começou no trabalho foi treinada por colegas que não eram concursados.”Eles eram terceirizados e me viam como uma inimiga.Achavam que eu seria a responsável pela demissão deles”.

Ela conta que sentiu a pressão do trabalho e foi torturada psicologicamente.

"Os colegas escondiam os malotes com dinheiro, falavam que eu era lerda, gorda e burra e para eu tomar cuidado que estava sendo observada pelas câmaras".

Ela lembra que,nesse período,a doença já a deixava desequilibrada e sempre chorava no trabalho.Três meses depois foi demitida,em 2006.

Antes tinha uma vida normal. Agora,por causa do pânico,fica em frente do computador pesquisando sobre assédio moral”.Foto de Jussara Martins em A Tribuna.





Fonte:

A TRIBUNA,Vitória-ES-Matéria de Capa-11/04/2009-ANO LXVIII-NÚMERO 23.036


Reportagem do Jornal A TRIBUNA-Vitória-ES:

20 de novembro de 2007



Insultos e ameaças são os principais casos de assédio moral registrados no Tribunal Regional do Trabalho. Ser chamado de burro,lerdo ou ser ameaçado de demissão pelo superior,caso não bata as metas da empresa.Estes são alguns casos de assédio moral que lideram as denúncias registradas no Tribunal Regional do Trabalho(TRT-RS). Segundo a juíza do TRT-ES Sônia das Dores Dionísio,são comuns no órgão ações que pleiteiam indenizações por causa de chefes que ignoram a presença dos subordinados ou perseguem com ameaças de demissões. "É comum o assédio que vem de cima para baixo,ou seja, a empresa que estabelece política de gestão que culmina com uma coação moral do empregado,por exemplo,ele tem que vender um tanto se não vai perder o emprego.",contou. Ela ressaltou ainda que 40% dos processos que ingressam atualmente no TRT-ES pleiteiam indenizações por assédio moral. O advogado trabalhista Fioravante Dellaqua destacou que o assédio moral se caracteriza sempre que o empregador pratica ato ou se manifesta de forma a agredir a moral do funcionário. "São exemplos de agressões à moral da pessoa ela ser xingada, ter um tratamento pejorativo,como por exemplo,ouvir do chefe que não sabe fazer nada na frente dos colegas de trabalho".destacou. O advogado trabalhista Esmeraldo Ramacciotti destacou que as denúncias estão ocorrendo com frequência e atingem tanto a iniciativa privada quanto o setor público. "Não é só na iniciativa privada que acontecem casos de assédio moral.Isso também é comum no setor público",disse Ramacciotti,ressaltando que entre os casos comuns de pedidos de indenização estão incluídos funcionários que são submetidos ao pagamento de prendas(tarefas) ou passam até mesmo por revistas humilhantes. Chorando muito , a ex-funcionária pública de um banco Mariangela Fernandes Vaz contou que foi perseguida durante dois meses por uma funcionária terceirizada da instituição. Colegas: Mariangela,que foi demitida no estágio probatório,destacou que foi chamada várias vezes de burra ,lerda e gorda na frente dos colegas de trabalho. "Eu iria ocupar a vaga da terceirizada.Na hora de me passar os serviços ela ficava gritando e me insultando na frente dos colegas,que muitas vezes davam risadas da situação",disse Mariangela. O que é o Assédio Moral. Existem várias definições,mas juridicamente considera-se assédio moral qualquer tipo de abuso emocional ocorrido no local de trabalho, de forma maliciosa,que não seja sexual nem racial-caso contrário,consistiria em outros ilícitos. A finalidade é afastar o empregado das relações profissionais,através de boatos,humilhações,intimidações ou mesmo de descrédito e isolamento. Tratamento vexatório que expoem o trabalhador ao ridículo,repreensões em público,tudo isso é indicatico de assédio moral. Os casos mais comuns. Palavrões: No assédio moral existem muitos casos de funcionários que são xingados ou recebem apelidos maliciosos dentro do ambiente de trabalho. Perseguições: Em alguns processos que tramitam na justiça ,os funcionários são ameaçados de demissão,caso não consigam atingir metas de vendas,por exemplo. Metas de vendas: Patrões estabelecem objetivos inalcançaveis e depois punem os empregados com situações vexatórias,como deixá-los em pé durante uma reunião ou obrigá-los a vestir roupas ridículas como puniçao. Ociosidade: Também é comum o assédio moral nos casos em que o trabalhador,por motivos pessoais,tem a sua carreira prejudicada.Um exemplo comum é quando o superior deixa o funcionário na ociosidade ou impede a sua promoção. Privacidade: Há casos em que o empregado é obrigado a passar por revistas humilhantes ou tem sua privacidade invadida.Segundo advogados,existem casos em que as funcionárias eram obrigadas a ficar nuas e tinham as suas partes íntimas revistadas. Dupla personalidade: O assédio moral acontece quando a empresa pune o empregado por atrasos e faltas,através de advertência ou suspensão do trabalho, e ainda aplica a demissão por justa causa.



Fonte:Jornal A Tribuna-Vitória-ES-Economia-Terça-feira-20/11/2007