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Doença bipolar leva à perda de tecidos cerebrais




Os doentes bipolares sofrem perdas de tecido cerebral nas áreas que controlam a memória, o reconhecimento facial e a coordenação, segundo estudos desenvolvidos no Reino Unido e publicados em Journal of Biological Psychiatry. Um estudo citado hoje pela imprensa inglesa refere que os pacientes perdem ao longo do tempo funções cerebrais. A perturbação bipolar é caracterizada pela alternância entre períodos de depressão e euforia.


Na investigação da Universidade de Edimburgo foram examinados cérebros de 20 pacientes com perturbação bipolar e outros tantos de voluntários sem a doença. Os resultados mostraram que há sempre, ao longo do tempo, perda de uma pequena quantidade de tecido cerebral, o que suporta a ideia de que a função cognitiva está debilitada nos pacientes bipolares de meia idade.

Mas a perda de massa cinzenta, onde os sinais nervosos são processados, é maior entre os doentes bipolares e, de entre estes, as maiores perdas foram registadas nos que sofreram mais episódios de euforia e depressão. O coordenador da investigação, Andrew Mcintosh, referiu que o estudo não mostrou se estas perdas são causa ou consequência da doença.

Por um lado, os repetidos episódios podem afectar o cérebro e levar ao enfraquecimento das funções cerebrais, mas por outro o stress e os factores genéticos podem provocar episódios mais frequentes e mais perda de cérebro, segundo o investigador. "Seja causa ou efeito, o mais importante para mim é manter as pessoas em remissão e dar-lhes o melhor tratamento", disse Mcintosh, citado pela BBC. Além da euforia e depressão, a bipolaridade também pode provocar alucinações e aumenta o risco de suicídio.

Fonte: Bipolar disorder 'shrinks brain' (BBC)

Posted by szadmin at July 20, 2007 8:19 AM


Mariangela Fernandes Vaz
55 27 996918026


 


Conheça as áreas afetadas no cérebro de um bipolar e o que os cientistas estão começando a descobrir:




Como atua



O que ocorre



1 – Estriato:Ajuda o cérebro a processar recompensas.Perda de 30% da massa cinzenta na região. Isso interfere na capacidade de julgamento. A pessoa pode gastar demais, por exemplo.



2 – Córtex pré-frontal:Regula as emoções, a capacidade de planejamento e a motivação.Até 40% de redução da massa cinzenta. A pessoa tem dificuldades para desenvolver uma atividade constante.



3 – Amígdala:Ajuda a reconhecer expressões faciais. As transmissões entre os neurônios aumentam em resposta aos estímulos emocionais.Lentidão na resposta aos estímulos, reações fora do tempo normal.



4 – Hipocampo:É um dos centros da memória. Parte dele ajuda no reconhecimento de perigos ou recompensas.Ansiedade constante e dificuldade para diferenciar situações seguras das de risco.



5 – Tronco cerebral:Onde o neurotransmissor serotonina é produzido para ser espalhado pelas diferentes partes de cérebro.Bipolares têm menos serotonina, o que pode contribuir para a atrofia dos neurônios e levar à depressão.Principais causas: Como para a maioria dos transtornos mentais, o componente genético desempenha um dos papéis mais importantes no desenvolvimento do transtorno afetivo bipolar. Segundo dados do livro Temperamento Forte e Bipolaridade: dominando os altos e baixos do humor, há uma chance razoável de um pai e uma mãe bipolares terem filhos com as mesmas características. No caso de um par de gêmeos idênticos, se um deles tem o transtorno afetivo bipolar, há 80% de chances de que o outro também o tenha. Por isso, uma avaliação psiquiátrica completa não pode deixar de levar em conta a história familiar do paciente.



Tratamento:Apesar de se tratar de um transtorno que pode causar graves alterações no humor do bipolar, afetando a sua vida diretamente, a boa notícia é que existe tratamento eficaz. O objetivo principal do especialista é tentar reduzir os fatores que desestabilizam o humor do paciente, embora a doença não tenha cura. O acompanhamento farmacológico deve ser feito por toda a vida. O lítio é um dos primeiros medicamentos que surgiram e ainda é uma dos mais usados como estabilizador de humor -- embora funcione melhor na prevenção de crises maníacas do que para crises depressivas. Como qualquer medicamento, o lítio também pode causar efeitos colaterais. A.L., de 28 anos, teve sucesso com este medicamento, mas sentiu seus efeitos negativos: "No meu caso, o lítio foi o estabilizador de humor que mais funcionou, porém os efeitos colaterais foram bem ruins". Ela conta que a sua pele ficou mais ressecada, teve queda de cabelo -- e perda de brilho -- e aumento de peso. "Eu bebia muita água também, já que a sensação de sede é constante".Alguns antipsicóticos -- usados para tratar esquizofrenia e outros quadros psicóticos -- e anticonvusivantes funcionam, embora não se saiba exatamente o motivo. Tratar a depressão bipolar é mais complicado do que tratar a depressão unipolar -- que ocorre sem que existam episódios de mania --, já que ela é muito menos estudada. Existe um grande risco de o depressivo bipolar mudar para a mania. "Os antidepressivos favorecem isso, pois o paciente melhora, melhora, melhora tanto que vai para a outra crise", ressalta o Dr. Elie Cheniaux. Surge, então, uma polêmica: antidepressivos devem ou não ser usados no tratamento da depressão bipolar? Alguns médicos apóiam a sua indicação, com muita cautela, enquanto outros são totalmente contra. Acima de tudo, o tratamento contra a depressão é extremamente importante porque o bipolar costuma permanecer mais tempo em depressão do que em mania. Em casos de episódios mistos -- em que o bipolar apresenta características tanto de mania quanto de depressão --, o risco de suicídio aumenta ainda mais. Isso porque a tristeza e a desesperança, que fazem o indivíduo ter vontade de morrer, são sinais típicos da depressão. No entanto, o indivíduo não se mata porque ele se sente tão desprovido de energia que não tem sequer forças para levar a cabo o seu desejo. No episódio misto, então, ele pode manter essa desesperança, mas tem forças suficientes para tentar se matar.Como ajudar?Ainda que para a maioria das pessoas que estejam vendo de fora seja difícil entender o que está acontecendo com um bipolar, a ajuda de amigos e familiares é fundamental. "Quem está de fora pode ajudar com mais sucesso oferecendo apoio, compreensão e disponibilidade para atenuar os prejuízos do momento", afirma o Dr. Diogo Lara. Ele ressalta em seu livro que muitas vezes é um familiar que toma a decisão de procurar ajuda especializada, já que o doente não tem energia, pode negar a necessidade de tratamento ou porque teme ir a um psiquiatra ou psicólogo. Existem casos, no entanto, em que a própria família do paciente tem dificuldade de entender e encarar a doença, daí a importância de se informar da melhor maneira possível. Há aqueles que chegam a achar que a depressão não é nada mais que preguiça, e a mania, "falta de vergonha na cara". Isso porque, para grande parte das pessoas, as enfermidades mentais não são consideradas doenças e porque ainda há um estigma por trás do tratamento psiquiátrico.

Criatividade:Embora existam alguns estudos acerca deste tema, não há comprovação de que haja uma relação direta entre a criatividade e o transtorno bipolar. Mesmo assim, uma rápida busca pela internet nos revela uma lista enorme de personalidades famosas -- e extremamente criativas -- que foram diagnosticadas ou que se aponte como sendo bipolares: Kurt Cobain, Vincent Van Gogh, Janis Joplin, Elizabeth Taylor, Edgar Allen Poe, Ulysses Guimarães, Leon Tolstoy, Jackson Pollock, Mozart, Virginia Woolf, Winston Churchill...Para a Dra. Magda Vaissman, uma teoria para responder a esta dúvida poderia ser o fato de que muitas pessoas que sofrem do transtorno afetivo bipolar são extremamente sensíveis. "Elas vêem a vida de uma maneira colorida demais, por extremos. Isso provoca reflexões nas pessoas e a produção artística está relacionada a isso." O bipolar Thiago Marinho ressalta o lado negativo que existe por trás de um falso "glamour" conferido ao transtorno. Muitos adolescentes, que têm como ídolos roqueiros como Kurt Cobain (foto), Axl Rose, entre outros, acabam querendo incorporar aquela atitude do ídolo, associada às pretensas características de um bipolar. "Não gosto desse glamour que estão dando para o transtorno bipolar, não é brincadeira." Apesar da gravidade da doença, é necessário repetir que um bipolar pode, sim, levar uma vida normal como qualquer outra pessoa, desde que seja bem assessorado por profissionais qualificados.* Gostaria de agradecer a ajuda e o material fornecido pela psiquiatra Cloyra Almeida, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para a execução da matéria. Giovana Chichito -


Fonte:


BIPOLARIDADE EM IDOSOS


São Paulo, Brasil (especial para SIIC)

Encontramos alterações primárias de linguagem em um grupo de pacientes idosos com transtorno bipolar em fase eutímica. Essas alterações podem se constituir num dos primeiros sinais de declínio cognitivo nesses pacientes, estando presentes em sujeitos que não apresentavam nenhuma evidência de disfunção cognitiva num exame de rastreio (bateria CAMCOG, em sua versão para o português brasileiro). O estudo das alterações cognitivas no transtorno bipolar vem recebendo atenção crescente nos últimos anos.

A presença de prejuízo cognitivo durante as fases da doença nesses pacientes é óbvia, sendo as funções mais afetadas a atenção (especialmente atenção sustentada e mudança de foco), memória e funções executivas. Estas alterações afetam a capacidade de raciocínio complexo e abstração dos pacientes.

Pacientes deprimidos apresentam rebaixamento cognitivo em cerca de 50 a 75% dos casos (pseudodemência depressiva). As principais alterações ocorrem nas funções atenção, concentração, memória recente e funções executivas. O pensamento se torna lentificado, com pobreza de idéias, as quais apresentam conteúdos negativos como sensação de perda, culpa e suicídio.

Pacientes em mania apresentam aceleração do pensamento, distratibilidade e impulsividade, com prejuízo das funções executivas. O conteúdo do pensamento gira em torno de idéias de grandiosidade e autoconfiança irrazoavelmente elevada. 

Uma questão que ainda não está esclarecida é se os sintomas cognitivos presentes em pacientes com transtorno bipolar são transitórios e reversíveis (como anteriormente considerado), cessando assim que o paciente se recupera do episódio depressivo ou maníaco, ou se constitui um traço relacionado a disfunção dos circuitos frontostriatais, podendo estar presente até mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas.







 
Quais os sintomas do Transtorno Bipolar?



O transtorno bipolar apresenta os seguintes sintomas básicos na fase maníaca:



+ Estado de Excitação e Energia

+ Estado de Humor Irritável e/ou Eufórico

+ Insônia ou pouca necessidade de sono

+ Otimismo Exagerado e autoconfiança excessiva

+ Planos ambiciosos e grandiosos

+ Fala intensificada( verborragia), fala rápida( taquilalia)

+ Maior volume de pensamentos do que o normal, pensamentos acelerados, ideias abundantes

+ Comportamento inconsequente

+ Impulsividade, julgamento comprometido( baixo juízo crítico)

+ Aumento da atividade ou do interesse sexual( hipersexualidade)

+ Em casos graves, presença de delírios( falsas crenças) e alucinações( escutar vozes irreais)



O Transtorno Bipolar apresenta os seguintes sintomas na fase depressiva:



+ Tristeza Prolongada ou choro frequente sem explicação

+ Irritabilidade, raiva, preocupações, ansiedade

+ Insônia ou excesso de sono

+ Pessimismo, indiferença, desesperança

+ Perda do prazer e do interesse na vida

+ Sentimentos de culpa e inutilidade

+ Incapacidade de concentração, indecisão, confusão mental

+ Isolamento social

+ Dores sem explicação

+ Pensamentos recorrentes de morte e suicídio

A causa da bipolaridade é o desequilibrio da dopamina e do glutamato.
Há muito tempo sabe-se que bactérias estreptococo e agentes causadores da sífiles podem causar disturbios ; hoje pesquisadores argumentam que nuitos outros microorganismostalvez estejam na raiz das doenças mentais psiquiátricos